A alimentação láctea na infância tardia exige atenção especial, pois entre 1 e 5 anos observam-se necessidades aumentadas de nutrientes, diminuição fisiológica do apetite e mudanças de comportamento alimentar. Esse contexto contribui tanto para deficiências quanto para excessos, refletidos no paradoxo da má-nutrição, que engloba obesidade/sobrepeso e desnutrição, frequentemente acompanhados de carências de micronutrientes, como ferro, vitamina D, zinco e vitamina A.1
O Consenso da ABRAN (2020), comentado pela Dra. Denise Brasileiro, pediatra, nutróloga e presidente do departamento de Pediatria Ambulatorial da SMP, sistematiza recomendações sobre a alimentação láctea dessa faixa etária, destacando:1
• O aleitamento materno como estratégia fundamental até os dois anos de idade ou mais.
• O papel das fórmulas de primeira infância no aporte de ferro, vitamina D, fibras e ácidos graxos poli-insaturados, ao mesmo tempo em que reduzem o excesso proteico.
• Orientações de entidades internacionais, como ESPGHAN, EFSA e consensos europeus sobre o uso desses produtos.
• A importância de considerar contextos culturais e socioeconômicos nas recomendações clínicas.
Baixe o material completo e conheça as principais evidências e consensos que podem apoiar sua prática clínica no manejo da alimentação láctea entre 1 e 5 anos.
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1. NOGUEIRA-DE-ALMEIDA, C. A. et al. Consenso da Associação Brasileira de Nutrologia sobre a alimentação láctea da criança com idades entre 1 e 5 anos. Int J Nutrol, v. 13, p. 2–16, 2020.