Recomendações da ESPEN sobre ingestão de proteína em idosos

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A diretriz prática da ESPEN (European Society for Clinical Nutrition and Metabolism) sobre nutrição clínica e hidratação em geriatria destaca, dentre diversas recomendações, que a ingestão adequada de proteínas é essencial para preservar a massa magra, a força muscular e a funcionalidade em pessoas com 65 anos ou mais.1

 

Referência:

1. VOLKERT, Dorothee et al. ESPEN practical guideline: Clinical nutrition and hydration in geriatrics. [S.l.]: European Society for Clinical Nutrition and Metabolism (ESPEN), 2022. Disponível em: https://www.espen.org/files/ESPENGuidelines/ESPEN_practical_guideline_Clinical_nutrition_and_hydration_in_geriatrics.pdf. Acesso em: 26 maio 2025.

1. Quantidade recomendada1

- A ingestão mínima deve ser de 1,0 g de proteína por kg de peso corporal por dia para todos os idosos.

- Em situações de doença aguda ou crônica, a recomendação aumenta para 1,2 a 1,5 g/kg/dia.

- Em casos mais graves (ex: infecções, desnutrição, feridas, ou trauma), pode chegar a até 2,0 g/kg/dia.

2. Importância da ingestão energética1

- A ingestão insuficiente de calorias aumenta a necessidade de proteína, pois o corpo utiliza proteínas como fonte de energia.

- Por isso, energia e proteína devem ser ajustadas juntas, especialmente durante períodos de recuperação ou exercícios físicos.

3. Proteína e exercício físico1

- Durante intervenções com exercícios, é essencial garantir ingestão adequada de energia e mínimo de 30g de proteína por dia (via alimentação ou suplemento), para evitar perda de peso e promover ganho muscular.

4. Suplementação oral1

- Suplementos nutricionais orais devem ser considerados quando a alimentação não é suficiente.

- Suplementos nutricionais orais devem conter ao menos 30g de proteína e 400 kcal por dia, e o uso ideal é por pelo menos um mês, com avaliações mensais de eficácia e aceitação.

5. Personalização e aceitação1

- A escolha da forma, sabor e textura das proteínas deve considerar o gosto e as capacidades do paciente, visando adesão ao tratamento e evitando desperdícios.


Cabe ressaltar que a avaliação de cada paciente é única e deve ser feita por um profissional de saúde qualificado para isto. Além disso, deve sempre ser considerado a individualização de cada paciente, respeito suas limitações e preferencias.1

A indicação de suplementos orais deve ser considerada sempre quando a ingestão oral, através da alimentação convencional, para que seja possível atingir as necessidades nutricionais.1

Confira o guideline na íntegra em: ESPEN practical guideline: Clinical nutrition and hydration in geriatrics - Clinical Nutrition

 

 

Referência:

1.VOLKERT, Dorothee et al. ESPEN practical guideline: Clinical nutrition and hydration in geriatrics. [S.l.]: European Society for Clinical Nutrition and Metabolism (ESPEN), 2022. Disponível em: https://www.espen.org/files/ESPEN-Guidelines/ESPEN_practical_guideline_Clinical_nutrition_and_hydration_in_geriatrics.pdf. Acesso em: 26 maio 2025.

 

 

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