Monitoramento do crescimento e desenvolvimento do prematuro pós-alta - Dra. Rita de Cassia Silveira

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A falha de crescimento após o nascimento é muito comum em bebês com baixo ou extremamente baixo peso. Dados recentes da Rede de Pesquisa Neonatal do Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano (NICHD) mostram que 16% dos recém-nascidos com extremo baixo peso já nascem pequenos para a idade gestacional. No entanto, às 36 semanas de idade corrigida, esse número aumenta para 89%, indicando uma prevalência maior de falha de crescimento.1

 

Referência:

1. Dusick AM, Poindexter BB, Ehrenkranz RA, Lemons JA. Growth failure in the preterm infant: can we catch up? Semin Perinatol. 2003 Aug;27(4):302-10.

Garantir uma nutrição adequada de forma contínua, seja por meio de fórmula específica na impossibilidade do aleitamento materno para prematuros ou leite humano fortificado, é crucial durante todo o período na unidade de terapia intensiva neonatal. Após a alta, a fórmula pós-alta enriquecida deve ser mantida por cerca de 9 meses após o bebê atingir a idade de termo. Já os bebês que são exclusivamente amamentados também precisam de suplementação ou fortificação adicional nesse período.1

 

No vídeo a seguir, a Dra. Rita de Cássia Silveira, pediatra com especialização em neonatologia, apresenta alguns aspectos fundamentais para o monitoramento do crescimento de bebês nascidos prematuros no pós-alta. Para entender melhor sobre o assunto, assista ao conteúdo da videoaula abaixo.

 

 

O leite materno é o melhor alimento para os lactentes e até o 6° mês deve ser oferecido como fonte exclusiva de alimentação, podendo ser mantido até os dois anos de idade ou mais. As gestantes e nutrizes também precisam ser orientadas sobre a importância de ingerirem uma dieta equilibrada com todos os nutrientes e da importância do aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais. As mães devem ser alertadas que o uso de mamadeiras, de bicos e de chupetas pode dificultar o aleitamento materno, particularmente quando se deseja manter ou retornar à amamentação; seu uso inadequado pode trazer prejuízos à saúde do lactente, além de custos desnecessários. As mães devem estar cientes da importância dos cuidados de higiene e do modo correto do preparo dos substitutos do leite materno na saúde do bebê. Cabe ao especialista esclarecer previamente às mães quanto aos custos, riscos e impactos sociais desta substituição para o bebê. É importante que a família tenha uma alimentação equilibrada e que sejam respeitados os hábitos culturais na introdução de alimentos complementares na dieta do lactente, bem como sejam sempre incentivadas as escolhas alimentares saudáveis.

 

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Referência:

1. Dusick AM, Poindexter BB, Ehrenkranz RA, Lemons JA. Growth failure in the preterm infant: can we catch up? Semin Perinatol. 2003 Aug;27(4):302-10.

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