O estado nutricional comprometido no câncer se manifesta principalmente pela depleção grave de massa muscular (MM), que pode ocorrer em qualquer estágio da doença (do curativo ao paliativo), e frequentemente coexiste com a obesidade.¹,²
Dado o importante papel da massa muscular e do tecido adiposo nos resultados clínicos do paciente com câncer, estratégias para otimizar a composição corporal, que contribuam com a preservação de MM, são uma parte importante para o sucesso do tratamento. Desta forma, a nutrição oncológica é vista como uma importante aliada na jornada do paciente e, por isso, deve fazer parte dessas estratégias.¹,²
Estima-se que a baixa massa muscular esteja presente em 25% a 60% das pessoas no momento do diagnóstico, com maior prevalência em certos tipos de câncer, como de pulmão e de cabeça e pescoço.²
No vídeo, a Dra. Carla Prado discorre sobre o papel da massa muscular no tratamento do câncer e a importância de uma abordagem assertiva para intervenção nutricional, mostrando dados recentes e alguns desafios e perspectivas importantes, sempre com o olhar centrado no paciente oncológico. Assista ao vídeo e saiba mais.
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Referências
- Prado CM et al. Nutrition interventions to treat low muscle mass in cancer. J Cachexia Sarcopenia Muscle. 2020 Apr;11(2):366-380.
- Kiss N et al. Low muscle mass, malnutrition, sarcopenia, and associations with survival in adults with cancer in the UK Biobank cohort. J Cachexia Sarcopenia Muscle. 2023 Aug;14(4):1775-1788.
