Dificuldades Alimentares na Infância – Artigo comentado sobre o consenso da ABRAN
Dificuldades alimentares ocorrem quando a criança demonstra uma baixa aceitação de alimentos, o que pode afetar sua saúde física, emocional e o convívio familiar, bem como impactar seu crescimento e desenvolvimento. A intensidade e duração do problema, assim como o apoio dos profissionais de saúde e da família, são fatores que influenciam as consequências dessas dificuldades.1
Esses desafios alimentares podem surgir em várias etapas, como na introdução de alimentos sólidos, na infância, e até a adolescência. Eles podem levar a preferências alimentares rígidas, aversões, e até fobias, alterando a dinâmica social e familiar. Muitas vezes, a atitude familiar, seja por excesso de controle, falta de limites, ou permissividade, pode contribuir para manter hábitos alimentares inadequados. Fatores, como falta de preparo, medo, pouca experiência e padrões corporais de risco nas famílias também podem agravar essas dificuldades.1
O conteúdo a seguir apresenta um compilado de comentários importantes feitos pelo Dr. Hélio Rocha, especialista em nutrologia pediátrica, a respeito do consenso da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) em relação às dificuldades alimentares na infância. Para conhecer o conteúdo na íntegra, acesse clicando no botão abaixo.
O leite materno é o melhor alimento para os lactentes e até o 6° mês deve ser oferecido como fonte exclusiva de alimentação, podendo ser mantido até os dois anos de idade ou mais. As gestantes e nutrizes também precisam ser orientadas sobre a importância de ingerirem uma dieta equilibrada com todos os nutrientes e da importância do aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais. As mães devem ser alertadas que o uso de mamadeiras, de bicos e de chupetas pode dificultar o aleitamento materno, particularmente quando se deseja manter ou retornar à amamentação; seu uso inadequado pode trazer prejuízos à saúde do lactente, além de custos desnecessários. As mães devem estar cientes da importância dos cuidados de higiene e do modo correto do preparo dos substitutos do leite materno na saúde do bebê. Cabe ao especialista esclarecer previamente às mães quanto aos custos, riscos e impactos sociais desta substituição para o bebê. É importante que a família tenha uma alimentação equilibrada e que sejam respeitados os hábitos culturais na introdução de alimentos complementares na dieta do lactente, bem como sejam sempre incentivadas as escolhas alimentares saudáveis. |
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Referência:
1. NOGUEIRA-DE-ALMEIDA C, MELLO E, RIBAS FILHO D et al. Consenso da Associação Brasileira de Nutrologia sobre o uso de suplementos alimentares para crianças com dificuldades alimentares. International Journal of Nutrology, São Paulo, v. 11, n. supl. S1, p. S4-S15, 2018.